Um novo entreposto para a maior cidade da América Latina
Ao completar 466 anos, São Paulo está prestes a contar com um dos mais modernos entrepostos de hortifrutigranjeiros do mundo, com capacidade de atender à crescente demanda da maior cidade da América Latina
O abastecimento dos 12 milhões de habitantes da capital, ou dos mais de 20 milhões da Região Metropolitana, não tem mais sido suportado de maneira adequada pelo velho Entreposto Terminal de São Paulo, da Ceagesp, na Vila Leopoldina, que, inaugurado em 1966, completa 54 anos. Espremido em área densamente ocupada e sem investimentos, não tem mais como atender à demanda diária.
São 9,43 mil toneladas por dia ou 3,4 milhões por ano. Para comercializar e dar vazão a essa imensa quantidade de mercadorias, 50 mil pessoas e 12 mil caminhões passam diariamente pelo entreposto, terceiro maior do mundo em volume. Porém, as instalações obsoletas, deficiência de logística e infraestrutura defasada oneram os custos e provocam lentidão das operações, congestionamento do trânsito dentro e no entorno e desperdício de alimentos.
“Para substituir o antigo centro, cuja desativação já foi anunciada pelos governos paulista e federal, está nascendo o Novo Entreposto de São Paulo (NESP), em área no bairro de Perus, estrategicamente localizada ao lado da Rodovia dos Bandeirantes e do Rodoanel Mário Covas”, ressalta Fabio Pilon, integrante do empreendimento. Será um dos mais modernos do mundo, com infraestrutura interna avançada, logística adequada e todas as condições para atender à demanda diária atual e a que será gerada pelo crescimento da população nas próximas décadas. Milhares de caminhões serão retirados nas ruas da cidade, com ganhos ambientais e de mobilidade e agilidade nas operações diárias de abastecimento.
Além disso, todos os boxes estarão conectados a uma central, que gerenciará a entrada e saída de produtos, de maneira ágil, prática e eficiente. Outros avanços são referentes aos Sistemas Integrados de Identificação e a Central de Caixas (rastreabilidade, higienização e padronização). O Big Data também estará presente no NESP. Com o cruzamento dos dados, será possível encontrar diversas soluções e alternativas logísticas.
Haverá, ainda, uma plataforma de e-commerce, inclusive com aplicativos, e um sistema de pregão eletrônico exclusivo para compras de órgãos públicos. No tocante à infraestrutura, o NESP intensificará o uso de energias renováveis e contará com estações próprias para tratamento de água e esgotos. Os boxes terão controle total sobre os gastos de água e luz, por meio de painéis computadorizados, que realizam medições do consumo em tempo real, podendo, inclusive, controlar o quanto se quer gastar.
“São Paulo passará a contar, portanto, com um entreposto com plena capacidade de suportar o abastecimento diário de frutas, legumes, verduras, flores, pescados, alho, batata, cebola e coco seco. Além disso, no Nesp, os comerciantes e o público final encontrarão um espaço voltado para proteínas animais e produtos lácteos, algo que não está disponível no atual entreposto”, enfatiza Luiz Fernando de Carvalho, sócio e conselheiro do Nesp. Será um local moderno e seguro para que os produtores e comerciantes atacadistas atendam com qualidade os feirantes, supermercados, peixarias, restaurantes, sacolões e todos os varejistas que fazem os produtos chegarem à mesa dos consumidores.
Sobre o NESP
O Novo Entreposto de São Paulo (NESP) foi criado por um grupo de empresários do setor de abastecimento como uma alternativa moderna e segura para o comércio de produtos hortifrutigranjeiros na cidade de São Paulo. O empreendimento será localizado no bairro de Perus, zona noroeste, e possui fácil acesso pelo Rodoanel Mário Covas, Rodovia dos Bandeirantes e Anhanguera, assim como pela linha 7- Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
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