O mercado imobiliário está pronto para o consumidor 3.0?
*Por Glauco Farnezi
Num passado, não muito distante, quem ditava as regras eram as empresas. Hoje em dia, são os consumidores que mandam. Com um smartphone e o acesso à internet na palma da mão, eles estão munidos de informações para distinguir o melhor produto, serviço ou atendimento. Exigentes e, principalmente, conectados, os chamados consumidores 3.0 entram em cena!
Neste novo cenário de negócios, as empresas estão se reestruturando para atender às demandas dos consumidores, com o objetivo de se destacar dentre os concorrentes. Aí que nasce, ou melhor, se fortalece a experiência do cliente. De acordo com o Gartner, em poucos anos, 89% das empresas irão competir no âmbito da experiência do consumidor. Afinal, será isso que determinará a finalização de uma compra.
A necessidade de adaptação ao perfil do consumidor 3.0 não é diferente no mercado imobiliário. Aliás, é até mais latente, visto que este setor é mais atrasado na Transformação Digital. Dito isso, quais são as mudanças que as construtoras, loteadoras e incorporadoras precisam realizar para acompanhar o mercado e as necessidades deste novo cliente?
Antigamente, o processo de venda de imóveis era mais simples. Bastava que os corretores aguardassem os clientes aparecerem nos pontos de vendas. Estes, sem acesso à informação, dependiam dos classificados para buscar os dados da tão sonhada casa própria. Mas hoje, a negociação é complexa e o interessado está familiarizado com as inúmeras formas de acessar as informações referentes aos imóveis, como os seus valores, o que, há algum tempo, não era transparente. Inclusive, em alguns casos, estes clientes sabem mais do que os corretores.
De acordo com uma pesquisa da Accenture, o número de pessoas que pesquisam informações sobre produtos e serviços na internet, antes da tomada de decisão, aumentou em 73% nos últimos três anos. No passado, o renome da marca possuía um grande peso para a decisão de compra, mas, hoje em dia, o que vale são as experiências dos clientes e as recomendações.
Isso porque este novo perfil de consumidor não dá valor apenas às suas experiências, mas também considera a opinião que os demais compartilham no dia a dia, ou até mesmo em suas redes sociais, sobre uma determinada aquisição.
O cliente mudou. E, agora, ele é digital! Os processos burocráticos e exaustivos não combinam com este consumidor 3.0, inclusive o do mercado imobiliário.
Imediatistas e acostumados com a rapidez da internet, eles esperam que suas necessidades, como a da compra de um imóvel, sejam sanadas dentro do tempo que estabelecem. E este tempo é curto. Portanto, para atender às necessidades dos novos consumidores, é necessário o investimento em tecnologias que proporcionem uma (boa) experiência digital para os clientes.
E, já que o objetivo é fornecer um processo de venda que seja tecnológico, que tal oferecer um processo de venda 100% digital? Há ganhos em todos os pontos de contato, para quem vende e quem compra, por meio de uma solução que ofereça mais controle para gestores comerciais, da abertura até o fechamento da venda. Tudo por meio de um smartphone na palma da mão.
Portanto, nesta corrida do mercado imobiliário, contar com o apoio da tecnologia para realizar a gestão de vendas dos imóveis não é mais um diferencial, mas, sim, uma necessidade para as construtoras, loteadoras e incorporadoras que busquem se manter competitivas e não ultrapassadas.
*Glauco Farnezi é CEO da Facilita, desenvolvedora do app Facilita, primeiro aplicativo para gestão digital de venda de imóveis
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